1/09/2008

Notícias de Bissau

De regresso ao trabalho após a interrupção do Natal encontrámos as nossas escolas em greve, mas o trabalho diário continua. A agência Lusa, a este propósito, noticiou o seguinte:
Greve no ensino da Guiné-Bissau não afecta professores lusos
Bissau, 8 jan (Lusa) - A greve geral no setor do ensino público guineense não afecta a actividade dos 40 professores portugueses que leccionam nos oito liceus de Bissau, disse nesta terça-feira à Lusa o representante da Cooperação portuguesa na Guiné-Bissau.Guilherme Zeverino notou, contudo, que apesar da greve constituir "um constrangimento institucional" para o Programa de Apoio ao Sistema Educativo na Guiné-Bissau (PASEG), os professores portugueses mantêm a sua atividade lectiva, dando formação aos docentes guineenses e desenvolvendo outras iniciativas.O representante da cooperação portuguesa apontou a coordenação dos trabalhos na Oficina da Língua Portuguesa, em Bissau, onde são ministrados cursos de Português, Matemática e Informática, como sendo atividades com as quais grande parte dos 40 professores lusos ocupa o seu tempo.De acordo com Guilherme Zeverino, a maioria dos docentes portugueses tem uma ou duas turmas de aulas nos oito liceus de Bissau, concentrando-se mais na formação dos colegas guineenses nas disciplinas de Português, Matemática, Química-Física, Filosofia e brevemente Biologia."Apesar das greves, há incentivos e matérias que podem ser trabalhadas", afirmou o representante.Guilherme Zeverino destacou que o PASEG, em curso desde 2000, tem-se afirmado mesmo com os constrangimentos já vividos ao longo dos anos.O responsável pela cooperação portuguesa na Guiné-Bissau concordou que as greves prejudicam a qualidade do ensino, mas notou que afetam mais os professores guineenses e sobretudo os alunos.Segundo Guilherme Zeverino, os "constrangimentos institucionais" já estavam identificados no âmbito do PASEG, pelo que o projeto focaliza-se nas outras áreas, principalmente dando formação e cursos de Português aos funcionários do Parlamento, da Polícia Judiciária e aos jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social local.Os professores guineenses iniciaram segunda-feira uma greve de dez dias para exigir o pagamento de salários em atraso e a melhoria das condições laborais.Em conseqüência, as escolas públicas do ensino básico ao secundário estão paradas.Fonte do gabinete do secretário Estado do Ensino, Joaquim Baldé, disse à Lusa que há negociações entre o governo e os sindicatos dos professores com vista ao encerramento da greve, que é a terceira nos últimos três meses.

Notícia retirada da Lusa (http://www.agencialusa.com.br/index.php?iden=12946 )

6 comentários:

Anónimo disse...

Não me digam que pagaram aos cooperantes e deixaram de fora os professores guineenses?! Hum, aqui deve haver dedo do Dr. Zeverino!

Anónimo disse...

Este senhor(a) é ignorante! Embora saiba escrever e ler! Então não sabe que os professores do PASEG são pagos pela cooperação portuguesa e os professores guineenses pelo respectivo MInistério da Educação e que, fruto das incessantes dificuldades que aquele país tem vindo a sofrer, mesmo depois do "regresso milagroso do grande comandante Nino Vieira", são frequentes os atrasos nos pagamentos da função pública guineense? Já agora não tenho nada a ver com o PASEG e nem sou familiar nem advogado do Adido da Cooperação, mas acho que se deve escrever aqui coisas com sentido!

Dino Fernandes
Exilado em Portugal desde 1998

Anónimo disse...

É lamentável que se utilize o blogue do PASEG para a promoção do "Dr. Zeverino". Não deixem que se colem ao vosso esforço para se promoverem. "Eles comem tudo".

Paulo Rodrigues

Anónimo disse...

Sr. Dino Fernandes antes de escrever algo tem de ter a certeza do que diz. Os professores cooperantes recebem um subsídio do governo português e diga-se de passagem, um mísero subsídio comparado com alguns salários das pessoas que trabalham para a cooperação portuguesa. O governo da Guiné-Bissau deveria era pagar também uma importância correspondente ao valor das tabelas salariais em vigor. Acontece que neste momento os professores guineenses recebem e os professores cooperantes não. Acha isso justo e normal? É normal para as autoridades da Guiné-Bissau e normalíssimo para as pessoas que "trabalham" na embaixada de Portugal que deveriam era zelar pelos interesses dos professores.

Acredite que o dinheiro que os professores cooperantes não recebem andam pelas estradas daquele país em veículos luxuosos.

Anónimo disse...

wala pulos imo blog.

Anónimo disse...

Quero deixar aqui meus profundos
reconhecimentos ao empenho dos professores portugueses, apesar de tudo, os feitos deste trabalho já se fazem sentir.Continuem não liguem a eventuais críticas.(Na guiné assim é que se canta o fado...)

Simplesmente:Ubas