3/26/2009

Dia Mundial do Teatro

O Teatro Experimental de Bissau (TEB), grupo criado, apoiado e dinamizado pelo Centro Cultural Português em Bissau e por professores do PASEG, decidiu assinalar o Dia Mundial do Teatro.
Assim, no dia 27 de Março, a partir das 17h, a biblioteca do CCP abrirá as portas a todos os que queiram assistir e participar nas actividades programadas. Haverá um exposição com historiais e adereços de grande parte dos grupos de teatro da Guiné-Bissau, seguindo-se um pequeno documentário sobre o Teatro neste país. Este filme será o mote para o debate sobre o estado desta arte na actualidade guineense.
Depois de uma pequena pausa para café, o evento terminará com a apresentação da última peça do TEB, Guineendade, que retrata, ao longo de sete pequenas histórias, algumas particularidades do povo guineense e, no fundo, é um ensaio sobre a característica de Ser Guineense, uma tentativa de colorir o palco com a alegria, a generosidade, a humanidade, o carpe diem dos guineenses.
Estão todos convidados!

9 comentários:

No bai disse...

Vi essa peça pouco antes do regresso. Julgo que a peça ilustra o que é ser-se guineense.

Beijinhos

Força TEB!
Liliana

Anónimo disse...

Decência!
Não faço ideia de quem escreveu a notícia, mas, se não sabe, fica a saber e depois pode corrigir, se o ou a deixarem: o TEB não foi criado pelo PASEG. Foi uma ideia conjunta do antigo adido cultural, Dr. Luís Machado e minha. Continuou a sua actividade, orientado, muito bem a meu ver, pela Tânia Sá e pelo Sérgio Gaspar. Se fosse criado pelo PASEG, não usaríamos as horas livres para fazer esse trabalho, nem teríamos que mendigar apoios da embaixada depois da partida do Dr. Luís. Quando o sucesso apareceu, logo apareceu também quem a ele se quisesse colar. Agradecia, no futuro, alguma decência e correcção nas informações. O seu a seu dono. Fico contente por saber que o trabalho continua e daqui endereço felicitações aos responsáveis por isso. Força!!Agradecido.

Paulo Rodrigues

Anónimo disse...

Fico muito feliz por ver o grupo que ajudei a crescer, e com o qual cresci, a brilhar! É com saudades e orgulho que vejo a Associação a caminhar.

Força encenadores e actores! Assim o teatro continua bem vivo na Guiné-Bissau. E ele já é grande por si só. Grande como a Guineendade.

Beijinhos,

Tânia Sá

Anónimo disse...

Foi tudo dito por estes dois professores que deram muito de si ao TEB. Aliás, o nome TEB foi proposto pelo próprio professor Paulo Rodrigues.
No meio das confusões da Guiné, nem interessa se há decência ou não, embora devessem ser os nossos amigos portugueses a dar o exemplo!
O importante é que alguém lá vá animando esse Centro Cultural, ele também, infelizmente, tão mal quanto a Guiné. Oxalá que houvesse alguém que o transformasse em Associação e o levasse de volta a melhores dias!

Bom teatro e abraço alentejano

Umaru Djau
Évora

PASEG disse...

Paulo, a correcção devida foi feita. Não assisti ao nascimento do TEB, mas sempre conheci este grupo de teatro como sendo parte das actividades extra-curriculares do PASEG, tal como outras que os professores do Projecto criam e fazem nas horas não lectivas - livres, portanto (tal como o programa de rádio, a correcção de textos no Nô Pintcha, a revisão de textos na TGB e na ANP, entre outras). Só lamento por alguns dos termos que foram usados...

Umaru, o TEB já é uma associação, graças ao empenho dos actores e, principalmente, da sua encenadora Tânia Sá.

Para ti, Tânia, uma beijo enoooorme e cheio de saudades... os teus "meninos" sentem muitas saudades tuas ;)

Sofia

Anónimo disse...

Bem-haja, Sofia, por ajudar o TEB!
Certamente, o grupo já teve menores dificuldades, mas esses foram outros tempos, que a Sofia não conheceu! Aliás, como se passa com a Seiva da Nova Geração!
Falava-se de teatro, mas quando se fala de PASEG, também há que dizer aqui um grande obrigado. O que conheci e lembro-me do PASEG merece até o registo em livro. O ensino, mas também outras actividades apoiadas pelo PASEG, já não seriam o mesmo sem este projecto.
Que Lisboa tenha esta visão e continue a apoiar também o PASEG é certamente o desejo de todos os jovens guineenses que infelizmente já assistiram a muitas decisões de Lisboa que pareciam ter sido decididas em Bissau com o efeito do vinho de palma!

Umaru Djau
Évora

Anónimo disse...

Ao ler estes comentários chego a uma conclusão: a Guiné marcou e marca todos os que por lá passam. Aprendi e cresci numa realidade "dura" mas que recebe de braços abertos todos aqueles que que querem ensinar a comunidade local.

A troca de comentários neste post mostra como os que trabalharam no PASEG, os que trabalham e todos aqueles que tiveram oportunidade de constatar a dedicação do trabalho desenvolvido pelos professores, o carinho especial pela Guiné e pelos guineenses.

Uma coisa eu tenho a certeza, os guineenses e os professores do PASEG nunca se esquecerão uns dos outros. Essa marca permenacerá para sempre gravada em nós.

Um grande abraço a todos!

Domingos Monteiro

Anónimo disse...

É bom esclarecer os assuntos!
Mas o mais importante é que se façam coisas positivas e se apoie projectos em Bissau e na Guiné.
Que a cultura fervilhe e que faça esquecer os episódios desagradáveis a que este país tem sido sujeito.

O importante é que haja mais professores do PASEG e que participem em mais actividades.

O PASEG tem sido um "motor de intervenção" importante na Guiné, sempre o disse e ainda o penso!

Ao TEB, aos seus actores e encenadoras, um grande abraço.

A todos os professores do PASEG (de ontem e de hoje) força e um abraço.

LUÍS MACHADO

Anónimo disse...

Cara Sofia, para começar deixa-me felicitar-te pela continuação do trabalho no TEB. Continuidade é o que se pede. É bom ver que o TEB e o PASEG continuam vivos e activos e que o primeiro passou a Associação.
Quanto aos termos, que até não me parece terem sido demasiado duros, já lá dizia o outro: Quem não se sentem, não é filho de boa gente.
Dispenso as medalhas, mas não dispenso a separação entre iniciativas individuais, às quais depois se junta, com vantagens para todos, o grupo, como foi o caso do TEB, e iniciativas do grupo, como foi o caso da rádio.

Continuação de bom trabalho.
Paulo Rodrigues